Hoje o Supremo Tribunal
Federal – STF jogou a última pá de cal no que ainda restava da cidadania brasileira,
decidindo por 6 votos a 4, que o poder público deve cortar o salário de
servidores grevistas. Como se trata de uma decisão da Suprema Corte do país,
todos os tribunais deverão seguir esse entendimento.
Em outras palavras, foi
decretado o fim da greve no país. Dessa maneira, o Supremo Tribunal Federal
acaba de escrever mais uma página triste e infeliz da nossa história em um
momento histórico que já tem sido por si só um acumulo de tristezas e
desesperanças. Se o nosso povo já andava de lado, agora voltará a caminhar
olhando pro chão, uma vez que não há mais nada a vislumbrar no horizonte. A
decisão da Suprema Corte é um duro golpe na espinha dorsal do sindicalismo
brasileiro. Provavelmente o mais duro golpe desde que se deu a redemocratização
do país.
Qualquer criança que tenha concluído
o maternal sabe muito bem que o trabalhador brasileiro não tem poder real de
barganha, seja com o poder público ou privado. Patrão não negocia
deliberadamente com empregado, pois o modelo de relação patrão / empregado em
voga no Brasil ainda se assemelha muito à relação senhor / escravo, a qual só não
é escancarada devido à meia dúzia de leis que ainda protegem o trabalhador, no
caso da iniciativa privada. No caso do serviço público, a greve tem sido ao
longo dos tempos a única forma de negociação entre o poder publico e o
servidor. Com essa decisão do STF, os servidores não terão mais como negociar
aumentos salariais, uma vez que se tornarão reféns desse ou daquele governante.
Decretada a greve, corta-se o ponto do servidor e desconta-lhe o salário. Simples
assim!
A decisão dos senhores
ministros, alguns abusaram da ironia durante o voto, constitui-se como a última
pá de cal jogada na cova onde jaz a cidadania do trabalhador brasileiro. Governos estaduais que só dão
aumento anual aos seus servidores mediante a pressão das greves passam, a
partir de agora, simplesmente a nunca mais darem um centavo sequer de aumento,
uma vez que estarão devidamente respaldados pela decisão da mais alta instância
judicial do país.
Alguns ministros chegaram a
afirmar que o corte nos salários dos servidores grevistas não impede o direito
de greve. Ora, dizer isso é, no mínimo, insultar a capacidade de compreensão do
cidadão médio, que consegue somar 2+2, escrever o próprio nome e pegar o ônibus
pela cor. Infelizmente, na atual conjuntura política nacional, a Suprema Corte
do país está demonstrando, com esse entendimento, sua mais completa "ingenuidade" em relação ao que ocorre para além dos salões acarpetados dos palácios da
capital federal, afastando-se cada vez mais das necessidades dos cidadãos de “segunda,
terceira e quarta” classes; deixando-os a mercê da própria sorte.
O próximo passo para se evitar a morte iminente e inevitável do agonizante e insustentável governo ilegítimo será, então, a proibição de qualquer forma de manifestação e a consequente e definitiva criminalização dos seus líderes?
Será essa a mais “nova”
forma de governo a dominar a América Latina? Em vez das fardas, a toga? Se o for, que nome receberá, tendo
em vista que não poderá mais ser chamado de democracia?
É muito difícil num País desse,onde a nossa maior esperança de todos os trabalhadores brasileiros, não poder ter a confiança na nossa Suprema Corte, onde 6 Ministros votaram contra os trabalhadores, isso é uma vergonha, vamos acreditar em quem,essa seria a hora de um golpe militar, aí sim, acabaria com toda essa bandalheira, de Corrupção, roubos e que roubos, aí o Exército Brasileiro mandava prender todos esses que se quer pensa no País,agora pra completar a Suprema Corte vota tudo a favor do pedido do Congresso e da Presidência da República, agora o que nós podemos pensar disso tudo,agora nós não temos mais liberdade de nada, se correr o bicho vai pegar e se ficar o bicho come, que Democracia é essa em nosso País, somente pra eles lá em cima,onde a falcatrua é muito grande vcs não imagina o tamanho do
ResponderExcluirQue Democracia é essa até o STF Suprema Corte é contra nós Trabalhadores, nós vamos acreditar em quem, essa é uma pergunta que paira no ar,e que não quer calar, que País é esse e que Democracia é essa, isso é uma vergonha.
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